quinta-feira, 2 de março de 2017

Dicas para se lembrar

A perda de memória pode se reduzir por meio de treinamentos cerebrais


Aquele momento em que você para o carro no estacionamento do shopping e, na hora de ir embora, não lembra onde está o veículo. São pelo menos alguns minutos andando por um mar de carros e motos. Tudo isso porque não conseguiu se recordar da letra e do número indicado a área onde estacionou. Esse é apenas um exemplo banal de como a memória é importante no nosso cotidiano. E mais essencial ainda é mantê-la em um bom funcionamento. Como ? Do mesmo modo que se faz para não deixar uma habilidade “enferrujar”: praticando!

Questão de treino  

                                                                                                                                       

Diferentemente dos exercícios voltados para desenvolver  necessariamente, derramar uma gota de suor - mas não quer dizer que seja livre de esforços. Um especialista em ginástica cerebral  aponta que não há apenas uma técnica que ajudará a se recordar de suas lembranças, mas, sim, uma série de métodos: “você pode treinar o cérebro sempre fazendo coisas novas – ele não gosta de rotina”, afirma.                                                                        

Por outro lado                                                                                                                     

Convenhamos que praticar atividades físicas de vez em quando não faz mal a ninguém. Elas são ótimas para a saúde em geral e também para a memória. Como explica uma psicóloga, além das técnicas voltadas diretamente para manter as lembranças, “os exercícios físicos que trabalham com lateralidade, como sequências de uma coreografia de dança, são importantíssimos para que o cérebro esteja em pleno funcionamento”.                                                                  

Um estudo conduzido por cientistas do Centro de Pesquisas da Fundação Kessler, nos Estados Unidos, mostrou como exercícios aeróbicos podem colaborar para a sua memória. Por meio de resultados preliminares em cobaias, os pesquisadores indicaram que a prática dessas atividades pode aumentar o tamanho do hipocampo (uma das áreas do cérebro ligadas á memória). Vale lembrar que o foco dos especialistas foi nos sintomas da esclerose múltipla, doenças neurodegenerativa que pode ter como sintoma a perda gradual de memória. Assim, com a descoberta, os pacientes diagnósticos com a patologia poderiam ter uma melhor qualidade de vida.

“você pode treinar o cérebro sempre fazendo coisas novas – ele não gosta de rotina”

Para começar a treinar a memória. Conforme as necessidades físicas aparecem, os exercícios cerebrais são mais indicados para reforçar as sinapses – a comunicação entre os neurônios no cérebro. “A demência senil e outras doenças neurodegenerativas podem ser desencadeadas antecipadamente se não houver essa atenção”, completa a psicóloga.                                                                                                    

 Nesse caso, esquecer onde colocou as chaves em casa pode não ser o maior dos problemas. Quando se fala em perda de memória, imediatamente se faz uma conexão com o Alzheimer. E não é por menos: com o diagnóstico, uma nova rotina se forma na vida dos familiares da pessoa com o transtorno. Por ainda não ter cura, a especialista ressalta que “assumir o cuidado de alguém com esse distúrbio não é uma tarefa fácil, pois exige por parte do cuidador, dedicação, motivação e muito apoio”. Mesmo que não haja uma luz no fim do túnel, não que dizer que todo caminho deve ser percorrido no escuro – “acompanhar nas terapias, conversar sobre a doença, são as ações que podem retardar o problema”, finaliza a profissional. 

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