A perda de memória pode se reduzir por meio de treinamentos cerebrais
Aquele momento em que você para o carro no estacionamento do
shopping e, na hora de ir embora, não lembra onde está o veículo. São pelo
menos alguns minutos andando por um mar de carros e motos. Tudo isso porque não
conseguiu se recordar da letra e do número indicado a área onde estacionou.
Esse é apenas um exemplo banal de como a memória é importante no nosso
cotidiano. E mais essencial ainda é mantê-la em um bom funcionamento. Como ? Do
mesmo modo que se faz para não deixar uma habilidade “enferrujar”: praticando!
Questão de treino
Diferentemente
dos exercícios voltados para desenvolver
necessariamente, derramar uma gota de suor - mas não quer dizer que seja
livre de esforços. Um especialista em ginástica cerebral aponta que não há apenas uma técnica que
ajudará a se recordar de suas lembranças, mas, sim, uma série de métodos: “você
pode treinar o cérebro sempre fazendo coisas novas – ele não gosta de rotina”,
afirma.
Por outro lado
Convenhamos que praticar atividades físicas de vez em quando
não faz mal a ninguém. Elas são ótimas para a saúde em geral e também para a
memória. Como explica uma psicóloga, além das técnicas voltadas diretamente
para manter as lembranças, “os exercícios físicos que trabalham com
lateralidade, como sequências de uma coreografia de dança, são importantíssimos
para que o cérebro esteja em pleno funcionamento”.
Um estudo conduzido por cientistas do Centro de Pesquisas da Fundação
Kessler, nos Estados Unidos, mostrou como exercícios aeróbicos podem colaborar
para a sua memória. Por meio de resultados preliminares em cobaias, os
pesquisadores indicaram que a prática dessas atividades pode aumentar o tamanho
do hipocampo (uma das áreas do cérebro ligadas á memória). Vale lembrar que o
foco dos especialistas foi nos sintomas da esclerose múltipla, doenças
neurodegenerativa que pode ter como sintoma a perda gradual de memória. Assim,
com a descoberta, os pacientes diagnósticos com a patologia poderiam ter uma
melhor qualidade de vida.
“você pode
treinar o cérebro sempre fazendo coisas novas – ele não gosta de rotina”
Nesse caso, esquecer onde colocou as chaves em casa pode não ser o maior dos problemas. Quando se fala em perda de memória, imediatamente se faz uma conexão com o Alzheimer. E não é por menos: com o diagnóstico, uma nova rotina se forma na vida dos familiares da pessoa com o transtorno. Por ainda não ter cura, a especialista ressalta que “assumir o cuidado de alguém com esse distúrbio não é uma tarefa fácil, pois exige por parte do cuidador, dedicação, motivação e muito apoio”. Mesmo que não haja uma luz no fim do túnel, não que dizer que todo caminho deve ser percorrido no escuro – “acompanhar nas terapias, conversar sobre a doença, são as ações que podem retardar o problema”, finaliza a profissional.
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